Blog Goobiz
Experiência de consumo

Sterna Café: experiência de consumo que fideliza clientes

Quando falamos de cafeterias de alto padrão, a mera qualidade da bebida já não basta. O que diferencia marcas que se consolidam e fidelizam clientes é a forma como entregam experiência de consumo. A Sterna Café entendeu isso e investe em ambiente, atendimento e storytelling para criar uma marca premium, acolhedora e que dificilmente os clientes esquecem.

Acompanhe a leitura para entender porque a experiência de consumo é tão vital, quais são suas dimensões, como ela impacta diretamente nas vendas e algumas dicas com base no que a Sterna Café tem feito para ajudar o seu negócio!

Definindo a experiência de consumo

A experiência de consumo pode ser entendida como o conjunto de sensações, percepções, emoções e interações que um cliente vive ao comprar ou utilizar um produto ou serviço, desde o primeiro contato com a marca, passando pelo momento da compra, até o pós-consumo. No caso de uma cafeteria como a Sterna Café, isso engloba o aroma e sabor do café, o design do ambiente, o atendimento da equipe, a ambientação sonora, o conforto, o ritmo de atendimento, a presença digital e o storytelling da marca.

Mais que simplesmente tomar um café, trata-se de viver um momento, de sentir que cada detalhe foi pensado para gerar prazer, familiaridade, aspiração ou até ritual. E essa qualidade da experiência de consumo torna-se diferencial competitivo, sobretudo em mercados saturados.

Segundo o estudo Coffee Consumption and Industry Strategiesin Brazil, o consumidor contemporâneo valoriza a experiência quase tanto quanto o produto: no segmento de cafés especiais, a “quarta onda” da cultura do café reforça esse movimento de valorização não apenas do grão, mas de todo o ambiente e rito envolvidos.

No Brasil, o setor de food-service reportou faturamento estimado em US$ 96 bilhões em 2023, com crescimento de cerca de 12% frente a 2022, de acordo com o relatório Food Service – Hotel Restaurant Institutional Annual. Esse contexto evidencia que quem entrega uma experiência de consumo superior está melhor posicionado para capturar participação de mercado, expandir unidades e fidelizar clientes.

As dimensões da experiência de consumo

Para operacionalizar o conceito, podemos dividir a experiência de consumo nas seguintes dimensões:

  1. Sensorial: Trata-se do estímulo aos sentidos: cheiro, sabor, textura, som, iluminação, conforto térmico, design, fragrância no ambiente. Quando o cliente entra na Sterna Café, por exemplo, o aroma do café torrado, o som ambiente suave, a iluminação quente, a madeira ou materiais nobres criam a ambientação. Essa dimensão gera o “impacto imediato”.
  2. Ambiental/arquitetural: Envolve o layout da loja, o mobiliário, a circulação, o conforto das cadeiras, vistas panorâmicas ou janelas, a acústica, a música de fundo. Um ambiente premium e acolhedor comunica valor, gera permanência e torna a visita mais memorável.
  3. Atendimento e interação humana: O contato com a equipe, o sorriso, a atenção, a recomendação personalizada, a linguagem da marca, o tom de voz, a consistência no serviço de cada unidade. Esse aspecto humano constrói vínculo emocional e confiança. Clientes se lembram mais do “como foram tratados” do que do produto em si.
  4. Digital e omnicanal: Hoje, a experiência de consumo não termina quando o cliente sai da loja. Inclui reserva de mesa, pagamento digital, aplicativo de fidelidade, envio de e-mail pós-visita, interações nas redes sociais, storytelling digital. A Sterna Café usa suas redes para contar a história do grão, postar fotos de bastidores, reforçando a experiência digital.
  5. Storytelling e marca/identificação: O cliente não consome apenas um café, ele consome um ritual, uma narrativa, uma proposta de valor. Qual a história? Qual o propósito? Como o cliente se identifica com essa marca? Quando a marca entrega coerência entre propósito, ambiente, atendimento e produto, a experiência se torna memorável.
  6. Fidelização e comunidade: Aqui entra a continuidade da experiência: programas de fidelidade, clubes de degustação, convites para eventos exclusivos, capas de revista interna da marca, redes sociais onde a marca conversa com o cliente, promovendo comunidade e pertencimento.

Essas dimensões interagem entre si e para uma cafeteria premium, a soma desses fatores define se a experiência de consumo será banal ou diferenciada.

Por que melhorar a experiência de consumo é essencial para as vendas?

Investir na experiência de consumo é mais do que “boniteza”: tem impacto direto em vendas, fidelização, boca-a-orelha, ticket médio e lucratividade.

  • Aumento de ticket médio: clientes que se sentem bem atendidos e imersos no ambiente permanecem mais tempo, compram mais complementos (um bolo gourmet, um cold brew especial, um acompanhamento).
  • Fidelização e recorrência: uma boa experiência gera lembrança, preferência e retorno. Isso reduz custo de aquisição de cliente e aumenta o valor de vida útil do cliente (LTV).
  • Recomendação espontânea: clientes que vivem uma experiência memorável tornam-se promotores da marca. No mundo dos cafés premium, “ir à Sterna” pode se tornar sinônimo de “um momento especial”, isso gera novo tráfego sem custo de publicidade direta.
  • Diferenciação frente à concorrência: num mercado altamente competitivo, com muitas cafeterias e redes de franquias, a experiência de consumo passa a ser o fator de escolha. Mesmo que o produto seja semelhante, o ambiente, atendimento e marca podem definir a preferência.
  • Rentabilidade e escalabilidade: para quem pensa em expandir unidades (incluindo franquias), um modelo replicável de boa experiência é fundamental. A Sterna Café, ao padronizar atendimento, ambiente e marca, torna mais fácil escalar sem perder qualidade.
  • Posicionamento de marca premium: a experiência de consumo reforça a percepção de valor. Isso permite que a marca cobre mais, tenha melhores margens e seja menos vulnerável à guerra de preço.

Uma excelente experiência de consumo transforma o cliente em visitante habitual, em defensor da marca e isso reflete em melhores resultados de vendas e crescimento sustentável.

O que considerar para melhorar a experiência de consumo?

Aprenda com a Sterna Café a investir em experiência de consumo, o que exige olhar sistematicamente para vários aspectos:

  1. Entender o perfil do cliente-visitante
    Quem frequenta a minha franquia de cafeteria? Executivos no café da manhã, freelancers no coworking com latte, casais após o cinema, turistas em lazer? Mapear esse perfil ajuda a definir ambiente (horário, música, mobiliário), cardápio, comunicação e atendimento.
  2. Padronização e ao mesmo tempo personalização local
    É necessário padronizar o core da experiência (branding, atendimento, layout geral) mas permitir adaptações locais (pequenas variações com base no bairro, cidade ou horário). Isso assegura consistência de marca e relevância local.
  3. Experiência sensorial refinada
    Cada detalhe importa: desde o aroma do café moído na hora, a textura perfeita do leite vaporizado, o som ambiente (volume, playlist), o toque dos móveis, a temperatura do ambiente, a iluminação, o design do fundo da xícara. Estudos sobre cafeterias de experiência mostram que esse cuidado sensorial faz parte da “quarta onda” do café.
  4. Treinamento e cultura de atendimento
    A equipe de atendimento representa a marca. Funciona o layout, funciona a bebida, mas se o atendimento for frio, lento ou desatento, a experiência se quebra. Treinar equipe para conhecer a marca, seu storytelling, sugerir complementos, criar vínculo com o cliente.
  5. Integração digital-física
    Um cliente pode ter descoberto a Sterna Café no Instagram, ver o post do “novo blend”, reservar mesa pelo app, chegar, ser reconhecido pelo nome, tirar foto com café especial, publicar no Stories, receber push de fidelidade depois, todos esses momentos fazem parte da experiência de consumo. O contexto digital complementa o físico e torna a marca muito mais presente no cotidiano.
  6. Conteúdo e narrativa de marca
    A marca deve contar quem ela é: o ciclo do café, os produtores, os blends exclusivos, o ambiente arquitetado, o ritual da visita, os eventos de degustação. Esse storytelling fortalece a dimensão emocional da experiência de consumo e gera identificação.
  7. Avaliação, feedback e melhoria contínua
    Não basta abrir e “esperar dar certo”. É preciso monitorar métricas: tempo médio de permanência, ticket médio, frequência de retorno, avaliações nas redes, média de estrelas no Google/TripAdvisor, taxa de foto/postagem de clientes. A partir dos dados, fazer ajustes no ambiente, menu, atendimento ou marketing.
  8. Ambiente físico estratégico e localização
    A escolha do imóvel, bairro, fachada, fluxo de clientes, trânsito, estacionamento ou facilidade de acesso devem estar alinhados com o público-alvo da marca premium. A localização é parte da experiência de consumo: se o cliente chega cansado, com dificuldade de acesso, isso impacta negativamente.
franquia financeira

5 dicas essenciais para melhorar a experiência de consumo dos clientes

  1. Curadoria sensorial de ambiente e cardápio
    • Revise a playlist musical: opte por trilha sonora que combine com o perfil da marca (por ex. jazz suave, acústico, minimalista).
    • Atenção à iluminação: luzes quentes, iluminação indireta, áreas de sombra/clareza para leitura ou conversas.
    • Materiais nobres e conforto: cadeiras macias, mesas com toque de madeira natural ou pedra, textura agradável.
    • Menu de edição limitada ou temporada: blends exclusivos, cafés de origem, sobremesas com ingredientes especiais — isso reforça a sensação de “experiência única”.
  2. Atendimento memorável e personalizado
    • Cumprimentar por nome (se possível), ou indicar “Hoje temos o blend X, pode experimentar com leite vegetal Y”.
    • Treinamento para upsell suave: sugerir acompanhamento (por exemplo: “Este blend vai bem com nossa torta de limão siciliano”).
    • Feedback ativo: perguntar se o cliente gostou, se prefere algo diferente, demonstrar abertura para ouvir.
    • Pequenos gestos: taça de água aromatizada, biscoitinho de cortesia, lembrança do nome da bebida.
  3. Ambiente digital & físico integrados
    • Permita reserva online ou “avisar que estou chegando” via app ou WhatsApp.
    • Incentive o cliente a tirar foto no local “instagramável” (um canto com neon, fachada criativa) e marcar a marca — isso gera marketing espontâneo.
    • Envie e-mail ou push com agradecimento, um cupom de retorno ou convite para evento de degustação.
    • Mantenha perfis atualizados e coerentes com o ambiente físico — estética do Instagram, stories do dia a dia, “making of” da preparação do café.
  4. Storytelling de marca e eventos de imersão
    • Crie peças de comunicação que contem a história do grão, do produtor, do blend exclusivo — isso eleva a percepção de valor.
    • Organize “happy hour de café”, “degustação de cafés de origem”, “workshop de latte art” — eventos ampliam a experiência e criam comunidade.
    • Use pequenas placas ou QR codes na loja que contam curiosidades sobre o café ou convidam o cliente para “provar o blend X que leva notas de caramelo e ameixa”.
    • Produza conteúdo para redes sociais que mostre a rotina da marca, a torrefação, a equipe por detrás, reforçando autenticidade.
  5. Mensuração e melhoria contínua de KPIs de experiência
    • Defina KPIs como: tempo de permanência médio por cliente, número de itens por compra, % de retornos, avaliações online, taxa de postagem nas redes sociais, ticket de evento.
    • Faça pesquisas de satisfação rápidas (tablet ou QR code) logo após a visita — pergunte “como foi sua experiência?”, “o que poderíamos melhorar?”.
    • Analise quais unidades (se for rede) ou quais horários têm menor performance — pode indicar ambiente menos agradável ou atendimento inferior.
    • Use feedback para ajustes: mudança de mobiliário, ajuste de clima, treinamento extra de equipe, nova playlist.
    • Periodicamente, reinvente elementos da experiência para manter novidade: mudança de layout sazonal, edição limitada de menu, remodelagem de área.

Como o marketing reforça esse posicionamento de marca premium e acolhedora

O marketing da Sterna Café vai além da promoção de produtos, é uma engenharia da marca e gestão da experiência de consumo. Entenda como é feito:

  • Branding coerente: o nome, o logotipo, a paleta de cores, a tipografia, o tom de voz — todos devem comunicar simultaneamente “premium” e “acolhedor”. A marca deve gerar a expectativa de experiência e depois entregá-la.
  • Comunicação de diferenciação: “não somos apenas um café, somos um refúgio urbano”, “uma pausa de qualidade no dia a dia”, “sabores cuidadosamente selecionados”. Esse tipo de posicionamento reforça a experiência.
  • Materiais visuais e sensoriais: fotos de qualidade, vídeos do barista preparando o café, close-ups de vapor, música de fundo nos stories que transmite o ambiente. Esses ativos criam atmosfera antes mesmo do cliente entrar.

O marketing transforma o ambiente e o atendimento em narrativa, faz o cliente desejar a visita e depois lembrar dela e isso é a experiência de consumo em ação.