Como a Ville du Vin transformou o consumo de vinho em experiência de marca

O consumo de vinho ganhou novos matizes no Brasil nos últimos anos. Trata-se de viver o vinho como experiência, curadoria, descoberta, encontro e a Ville du Vin é um exemplo vivo desse movimento: ao posicionar-se como uma boutique de vinhos premium com rede de franquias, a marca transformou o simples ato de beber vinhos no Brasil em algo aspiracional.

O panorama do consumo de vinho no Brasil

De acordo com dados de consumo per capita da NationMaster, em 2019 o Brasil era o país número 89 em ranking mundial de consumo de vinho por pessoa, com apenas cerca de 0,25 litros de álcool puro por ano.

A Grand View Research indica que entre 2019 e 2020, o mercado brasileiro de vinho ganhou cerca de 3 milhões de consumidores “regulares” (tomando vinhos ao menos uma vez por mês). Embora o volume global de consumo de vinho enfrente desafios, o Brasil apresenta janelas específicas de oportunidade, especialmente nos nichos premium, de importados, de experiência de loja e de curadoria.

Essa dupla realidade — consumo per capita ainda modesto, mas com segmentos em crescimento — é exatamente o terreno em que a Ville du Vin decidiu se posicionar.

A proposta da Ville du Vin: mais do que vinhos, experiências

Fundada como parte do Grupo Vila Porto, maior importadora de vinhos do Brasil, a Ville du Vin nasceu com a vocação de levar ao consumidor brasileiro uma curadoria refinada, importação própria, rótulos exclusivos e atendimento especializado.

A marca entende que o consumo de vinho no Brasil, para atingir uma nova maturidade, deve oferecer ambiente convidativo, orientação ao cliente, e um storytelling por trás de cada rótulo. Nesse sentido, a loja física deixa de ser apenas ponto de venda e vira ponto de experiência.

Veja alguns elementos utilizado para criar essa experiência de marca:

• Curadoria de rótulos internacionais — exclusividade e diferenciação são bases do posicionamento premium;
• Ambiente de loja que remete à boutique, à degustação, ao encontro — o vinho como estilo de vida, não apenas bebida;
• Modelo de franquia que permite levar essa experiência para novas cidades, mantendo os padrões de atendimento, layout e curadoria;
• Integração entre loja física e e-commerce/logística robusta — importante no mundo moderno em que o consumo de vinho também passa por compras online, assinaturas e experiências digitais.

Leia também: Experiência de compra no setor de vinhos: lições da Ville du Vin

Como a cultura do vinho está evoluindo no Brasil

Para entender o sentido da transformação que a Ville du Vin propõe, é importante ver como o consumidor brasileiro de vinho está mudando.

• Há décadas, o consumidor nacional se inclinava mais para vinhos simples, vinhos de volume ou “vinho de mesa”. Estudos apontam que até 2019 existiam cerca de 30 milhões de consumidores regulares de vinho no Brasil, com um núcleo estimado de 800 mil entusiastas;
• O foco agora se desloca para qualidade, origem, história, rótulos importados, experiências de compra, rotulagem, harmonização. Ou seja: o consumo de vinho passa para vivência;
• Em segmentos premium, a valorização do vinho como presente, vinho para o momento, vinho para evento cresce muito. Isto abre caminho para marcas que entregam curadoria, ambiente e conhecimento, exatamente onde a Ville du Vin atua.
• Embora o consumo total de vinhos no Brasil não esteja disparando em volume, o valor médio por garrafa e a margem no segmento premium crescem.

Por que transformar consumo de vinho em experiência faz diferença

Quando falamos em consumo de vinho, é fácil pensar apenas no ato de beber. Mas para franqueadores, varejistas e marcas, essa visão limitada representa risco, afinal, commodity é vulnerável à concorrência. Já experiência, marca forte e posicionamento diferenciado geram valor. A Ville du Vin acertou ao elevar o consumo à experiência por várias razões:

1. Fidelização de público: se o cliente compra vinho pela curadoria, pelo atendimento, pela descoberta, ele tende a voltar.
2. Margem e ticket médio maiores: ao focar premium, a marca consegue trabalhar com ticket médio mais alto e margens melhores, o que é vital para franquias que precisam gerar retorno.
3. Diferenciação competitiva: o varejo de vinho tradicional muitas vezes compete por preço ou volume. Um modelo de experiência coloca a marca em outro patamar e afasta-se da guerra de preços.
4. Cultura de marca + storytelling: o vinho tem origem, importador, vinícola, safra, história. Marcas que incorporam isso agregam valor simbólico, e os clientes se sentem conectados a algo maior do que uma bebida.
5. Expansão escalável e sustentável: quando o modelo está bem definido é possível replicar com consistência. A Ville du Vin mostra esse caminho.

O papel da franquia na estratégia de marca

A opção por franquiar esse modelo de experiência não é trivial: exige estrutura, padronização e replicabilidade. A Ville du Vin fez isso de forma inteligente, combinando legado importador com ambiente de varejo sofisticado.

• O franchising permite levar a experiência premium para mais cidades e não apenas nos grandes centros. Isso amplia mercado para o consumo de vinho de qualidade, não apenas nos tradicionais mercados principais.
• O modelo de franquia exige suporte forte da franqueadora e a Ville du Vin tem esse respaldo através do Grupo Vila Porto, com logística, importação própria, treinamento e marca reconhecida.
• A forma como o investimento e performance são comunicados ajuda a atrair investidores que entendem o varejo e querem um modelo premium.
• A expansão ainda nova demonstra que o modelo está em fase de crescimento, o que é um sinal de oportunidade para futuros franqueados.

O consumo de vinho no Brasil está em transição. De ato pontual, ligado a ocasião, ele migra para experiência contínua, conectada, premium. A Ville du Vin entendeu isso: trouxe para esse segmento ingredientes que outras redes ignoram e transformou o simples ato de beber vinho em marca, cultura e negócio.

O sucesso não está em competir por preço ou volume, mas em entregar valor, experiência e posicionamento. E o consumidor brasileiro está pronto: ele quer estilo, história e momentos.

Se a meta é crescer e assumir posição relevante em um mercado que mescla tradição e inovação, investir no consumo de vinho como experiência é apostar numa tendência que já está se afirmando, e a Ville du Vin é quem está liderando o movimento.